quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Despertaste-me


Meus olhos pesaram, meu corpo exigiu repouso
Mas meu desejo despertava-me
Luta indomável
Que pensei cessar
Quando o silêncio predominou no recinto.
Abriram a porta, não acompanhei os passos
Mas, eles em minha direção vinham
Adormecida vi o que quis
Apenas uma linguagem reinava
Adeus verbo
Comunicação intensa
Emitia e recebia cada toque
Acorde!
A quem queria enganar?
A muito já havia despertado, e a comunicação persistia
Diálogo primitivo
Queimava
O ar se escondia
Ouvidos alheios podiam ouvir as exaltações
Ouviram-se? O tempo não permitiu observações gerais
Restringia-se ao som da cobiça
E o verbo se fez presente, depois foi passear
E o sono voltou em seu lugar
Adormeci, acordei e o verbo silencioso estava do lado do meu travesseiro.

1 comentários:

eduardo costa disse...

Lindas palavras.Continue sendo ess pessoa destinta que você é.bjooooos.