Se eu o chamo não é em vão
Há detritos
Os farejo, consumo-os
e essa overdose me faz viva
Dou trote nos meus desejos
Conecto ao que meus olhos julgam ser seu
E me perco nesta vaidade.
Inspiro a fragrância da ilusão
E expulso toda a realidade
ao chamá-lo e nem um sinal receber
Questiono-me, há falhas nessa comunicação?
Será que não funciona minha expressividade?
Ou a falha está no canal?
Se for, repetirei o chamado com mais enfâse
Testarei, ouviu?
Só silêncio...
A ausência da palavra pode ser uma resposta
porém, enquanto, a palavra não se apresentar pelo chamado
Vou monologando...
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