Brinquei com todos os sentimentos que pude
E nesse passo, as pessoas já não eram o que deveriam ser
Ri de cada “bruto, rústico e sistemático”
Mas não deixava de rir da minha pintada soberania
Cansei de ouvir o que os ouvidos zombavam
Mas pertimi-me filtrar
E ria, mas como ria de saber que todo o meu corpo se ritmava nessa dança irônica
Dança sem fim, graças
Chorei quando como um poeta frustrado quis encaixar versos incaxáveis
E continuei a rir do meu ato artificial
Então procurei criar e criei
Das minhas criações a insanidade prevalece
E não me envorgonho do que é “anormal”
Só imploro, use os rótulos que eu criei, não os estereótipos.
Dança sem fim, graças
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