sexta-feira, 8 de julho de 2011

Ao ritmo machadiano


Brinquei com todos os sentimentos que pude

E nesse passo, as pessoas já não eram o que deveriam ser

Ri de cada “bruto, rústico e sistemático”

Mas não deixava de rir da minha pintada soberania



Cansei de ouvir o que os ouvidos zombavam

Mas pertimi-me filtrar

E ria, mas como ria de saber que todo o meu corpo se ritmava nessa dança irônica



Dança sem fim, graças



Chorei quando como um poeta frustrado quis encaixar versos incaxáveis

E continuei a rir do meu ato artificial

Então procurei criar e criei



Das minhas criações a insanidade prevalece

E não me envorgonho do que é “anormal”

Só imploro, use os rótulos que eu criei, não os estereótipos.



Dança sem fim, graças

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