sexta-feira, 12 de março de 2010

Incoerência

Lembra quando me falou de saudade?
Ouvi, não duvidei de tuas lágrimas
Mas que sentido faziam para mim?
Rios para que?


Não me fale de insensibilidade
A fortaleza é incoerente entre os seres
Não me culpe pelas condições
Não me absolvo também por elas, contradições


Os sons não são tão agradavéis
Mas são os que faço ecoar pelos ambientes que habito
Não se preocupe em mostrar sua preocupação
A fortaleza é incoerente entre os seres


Lançarei o impronunciável
Não secarei suas lágrimas, mas molharei minha face
Se for confortável, ofereço-te companhia
Não mais questiono, reticências.

1 comentários:

Auíri Au disse...

Que lindo...
Profundo e sincero.
Beijos